As estrelas, os buracos negros, os planetas, os astros espaciais vivem no seu próprio plano, existindo, e na sua existência participando em e afetando todo o universo. E por sua vez pouco importados com o bulício da vida ao seu redor. A sua atenção virada para os fenómenos e eventos macrocósmicos.
Os seres vivos não são como os astros. A realidade destes é pessoal, íntima e visceral. Participam individualmente em um mundo sensível, povoado uma infinidade de corpos conscientes, e de regularidades cósmicas a que chamamos matéria. Forçados a interrelação entre si, e necessariamente a uma interdependência.
O ser humano pode não querer, mas vive em um mundo que o força a se relacionar e a depender dos seus semelhantes e outros seres vivos. Não é senhor absoluto do seu destino, mas parte integrante de uma tapeçaria de vida, que também não criou, mas que depende dele e cuja vida disto depende também.
Ao fim do dia, estamos todos no mesmo barco. Uns podem estar na proa, outros nas velas, alguns no deque inferior, mas todos navegamos no mesmo barco. Onde este vai, vamos todos, e se ele se afundar, nos afundamos todos.
E também pouco deve adiantar fugir ao mundo e se refugiar na religião, pedindo aquilo que, no coração do nosso próprio egoísmo, não merecemos.
As estrelas, os buracos negros, os planetas, os astros espaciais vivem no seu próprio plano, existindo, e na sua existência participando em e afetando todo o universo. E por sua vez pouco importados com o bulício da vida ao seu redor. A sua atenção virada para os fenómenos e eventos macrocósmicos.
Os seres vivos não são como os astros. A realidade destes é pessoal, íntima e visceral. Participam individualmente em um mundo sensível, povoado uma infinidade de corpos conscientes, e de regularidades cósmicas a que chamamos matéria. Forçados a interrelação entre si, e necessariamente a uma interdependência.
O ser humano pode não querer, mas vive em um mundo que o força a se relacionar e a depender dos seus semelhantes e outros seres vivos. Não é senhor absoluto do seu destino, mas parte integrante de uma tapeçaria de vida, que também não criou, mas que depende dele e cuja vida disto depende também.
Ao fim do dia, estamos todos no mesmo barco. Uns podem estar na proa, outros nas velas, alguns no deque inferior, mas todos navegamos no mesmo barco. Onde este vai, vamos todos, e se ele se afundar, nos afundamos todos.
E também pouco deve adiantar fugir ao mundo e se refugiar na religião, pedindo aquilo que, no coração do nosso próprio egoísmo, não merecemos.