Direitos de Autor

Direitos de Autor

Os Direitos de Autor clamam defender os autores, mas, mais que isso, normalizam e agravam a exploração dos artistas em uma sociedade que não respeita ninguém, e a todos oprime e procura abusar para alimentar a grande máquina económica.

A sociedade tem uma máquina de capital como motor que beneficia realmente quem se concentra na procura da riqueza material. Não quem cria, ou quem produz, mas quem faz da sua vida uma missão de colecionar a produção dos outros, daqueles que criam e fazem o real que existe.

E este espírito economicista extravasa o mundo económico e laboral, e implanta-se nas nossas vidas pessoais, e até no nosso intímo. Corrompe-nos, transformando-nos em seres cada vez mais frios e impessoais, orientados por uma lógica de mercado, à qual nem nós escapamos, e nos embalamos em produtos, que procuramos trocar com outros, procurando fortalecer marcas, criar impérios e conquistar o mundo. Sem sentimentos, apenas negócio.

E com esta mudança perdemos tradições e conceitos que nos acompanharam ao longo da história da Humanidade e que estão na base histórica da nossas nações, valores e moralidade perdem total significado, enquanto o espirito humano se prosta à adoração da riqueza material, que o distorce, destroí e mata.

O problema não são aqueles, nossos semelhantes, que não querem pagar pelo nosso trabalho e procuram fugir a isso, mas toda uma sociedade atomicista que vamos construindo, cada vez mais indiferente aos outros e às suas vidas, que até conspira contra estes e os mina quando percebido está no interesse do próprio, ou até por malícia.

Com isto vamos criando uma sociedade infeliz, cada vez mais infeliz, cuja felicidade dos poucos que beneficiam com este estado de coisas é afogada no mar de limitações, de sofrimentos e tragédias, que vai sendo criado, e nos ameaça a todos.

Os Direitos de Autor clamam defender os autores, mas, mais que isso, normalizam e agravam a exploração dos artistas em uma sociedade que não respeita ninguém, e a todos oprime e procura abusar para alimentar a grande máquina económica.

A sociedade tem uma máquina de capital como motor que beneficia realmente quem se concentra na procura da riqueza material. Não quem cria, ou quem produz, mas quem faz da sua vida uma missão de colecionar a produção dos outros, daqueles que criam e fazem o real que existe.

E este espírito economicista extravasa o mundo económico e laboral, e implanta-se nas nossas vidas pessoais, e até no nosso intímo. Corrompe-nos, transformando-nos em seres cada vez mais frios e impessoais, orientados por uma lógica de mercado, à qual nem nós escapamos, e nos embalamos em produtos, que procuramos trocar com outros, procurando fortalecer marcas, criar impérios e conquistar o mundo. Sem sentimentos, apenas negócio.

E com esta mudança perdemos tradições e conceitos que nos acompanharam ao longo da história da Humanidade e que estão na base histórica da nossas nações, valores e moralidade perdem total significado, enquanto o espirito humano se prosta à adoração da riqueza material, que o distorce, destroí e mata.

O problema não são aqueles, nossos semelhantes, que não querem pagar pelo nosso trabalho e procuram fugir a isso, mas toda uma sociedade atomicista que vamos construindo, cada vez mais indiferente aos outros e às suas vidas, que até conspira contra estes e os mina quando percebido está no interesse do próprio, ou até por malícia.

Com isto vamos criando uma sociedade infeliz, cada vez mais infeliz, cuja felicidade dos poucos que beneficiam com este estado de coisas é afogada no mar de limitações, de sofrimentos e tragédias, que vai sendo criado, e nos ameaça a todos.


[jarro lilás] [jarro lilás]
[divisor maior]
[divisor menor]
[divisor médio]