Arrastado pelo rio, arrojado pela sofreguidão e violência de uma força natural, que posso fazer? Tento me agarrar às rochas no caminho, mas estão húmidas do incessante respingar da água e do musgo que nelas cresce, e as minhas mãos escorregam. Posso me agarrar a um ramo! Mas os ramos são estreitos e secos, e quando me agarro eles quebram nas minhas mãos. Posso tentar nadar. Mas apesar do esforço das minhas braçadas, o rio arrasta-me com ele. É quase impossível contrariar a corrente! E sigo com ela.
Arrastado pelo rio,
arrojado pela sofreguidão e violência
de uma força natural, que posso fazer?
Tento me agarrar às rochas no caminho,
mas estão húmidas do incessante respingar da água
e do musgo que nelas cresce, e as minhas mãos escorregam.
Posso me agarrar a um ramo!
Mas os ramos são estreitos e secos,
e quando me agarro eles quebram nas minhas mãos.
Posso tentar nadar.
Mas apesar do esforço das minhas braçadas, o rio arrasta-me com ele.
É quase impossível contrariar a corrente!
E sigo com ela.