A discussão deste tema, do aborto, é exigente emocional, ideológica e religiosamente e pode nos perturbar pela nossa sensibilidade e relação pessoal com o assunto. Mas é também uma experiência com que nos deparamos inevitavelmente, porque é uma ocorrência da vida coletiva, e assim devemos não fugir à discussão, mas procurar lidar com o tema, da nossa forma.
Dito isto, as ideias expressas neste meu texto correspondem à minha interpretação da realidade combinada com a minha reflexão e a minha imaginação. Pode parecer que estou certo sobre o tema, mas na realidade apenas me esforço por compreendê-lo, e mais provavelmente estou errado com toda a profundidade da existência que me escapa.
No entanto, se quiseres ver o que eu penso sobre o tema do aborto, clica em:
O aborto é um tema que invoca sentimentos religiosos, de sobrevivência (individual e coletiva) e políticos de extrema direita.
Mas essencialmente um embrião ou um feto não é um ser humano biologicamente plenamente dotado - independente - como geralmente caímos no erro de considerar ao ponderar sobre esta questão. É um ser humano em desenvolvimento dependente de um ser humano suficientemente maturado fisicamente para poder dar à luz, que existe independentemente em termos biológicos. O feto ou o embrião são formas de vida mas em estrita dependência de outra forma de vida, a mãe.
Assim cabe primeiramente a este ser humano maturado - a mãe -, o destino da gravidez. Porque até nascer o potencial bebé é uma parte do corpo da mulher, e deve ser ela a decidir primeiramente sobre o seu corpo. 'p>
O homem, mesmo o pai, não carrega o filho durante o período de gestação nem tem o papel vital e marcante psicológica e socialmente que este período origina. Assim deve ser a mulher a decidir sobre a vida que neste momento é essencialmente a sua.
E esta decisão de ter um filho (ou não) deve estar entregue aos pais, e não forçada por ideologias religiosas, sociais ou políticas. E idealmente deve ser tomada de forma responsável, com a ajuda da família e amigos próximos. Deve ser uma decisão apoiada de forma saudável e responsável.
É compreensível a preocupação social com os nascimentos, pois eles garantem a juventude e o futuro do ser humano e da sociedade, e a preocupação da política de extrema direita, pois é uma postura popular. Mas as pessoas que apresentam estas sensibilidades são em geral as mesmas que se recusam a assumir responsabilidade pela sua posição ideológica e se recusam a ajudar a suportar a gravidez e a educação de uma criança até um estado avançado de maturação física e psicológica. E assim devem estar arredados de toda e qualquer poder de decisão neste assunto.
Segundo o filósofo Leonard Peikoff:
Ainda assim o aborto implica a morte de uma forma de vida em desenvolvimento, um potencial ser humano, e assim implica uma perda, e quando tomado por razões fora do necessário, confere responsabilidade a quem o decide, com que terão de ser lidados intimamente.
Recursos adicionais:A discussão deste tema, do aborto, é exigente emocional, ideológica e religiosamente e pode nos perturbar pela nossa sensibilidade e relação pessoal com o assunto. Mas é também uma experiência com que nos deparamos inevitavelmente, porque é uma ocorrência da vida coletiva, e assim devemos não fugir à discussão, mas procurar lidar com o tema, da nossa forma.
Dito isto, as ideias expressas neste meu texto correspondem à minha interpretação da realidade combinada com a minha reflexão e a minha imaginação. Pode parecer que estou certo sobre o tema, mas na realidade apenas me esforço por compreendê-lo, e mais provavelmente estou errado com toda a profundidade da existência que me escapa.
No entanto, se quiseres ver o que eu penso sobre o tema do aborto, clica em:
O aborto é um tema que invoca sentimentos religiosos, de sobrevivência (individual e coletiva) e políticos de extrema direita.
Mas essencialmente um embrião ou um feto não é um ser humano biologicamente plenamente dotado - independente - como geralmente caímos no erro de considerar ao ponderar sobre esta questão. É um ser humano em desenvolvimento dependente de um ser humano suficientemente maturado fisicamente para poder dar à luz, que existe independentemente em termos biológicos. O feto ou o embrião são formas de vida mas em estrita dependência de outra forma de vida, a mãe.
Assim cabe primeiramente a este ser humano maturado - a mãe -, o destino da gravidez. Porque até nascer o potencial bebé é uma parte do corpo da mulher, e deve ser ela a decidir primeiramente sobre o seu corpo. 'p>
O homem, mesmo o pai, não carrega o filho durante o período de gestação nem tem o papel vital e marcante psicológica e socialmente que este período origina. Assim deve ser a mulher a decidir sobre a vida que neste momento é essencialmente a sua.
E esta decisão de ter um filho (ou não) deve estar entregue aos pais, e não forçada por ideologias religiosas, sociais ou políticas. E idealmente deve ser tomada de forma responsável, com a ajuda da família e amigos próximos. Deve ser uma decisão apoiada de forma saudável e responsável.
É compreensível a preocupação social com os nascimentos, pois eles garantem a juventude e o futuro do ser humano e da sociedade, e a preocupação da política de extrema direita, pois é uma postura popular. Mas as pessoas que apresentam estas sensibilidades são em geral as mesmas que se recusam a assumir responsabilidade pela sua posição ideológica e se recusam a ajudar a suportar a gravidez e a educação de uma criança até um estado avançado de maturação física e psicológica. E assim devem estar arredados de toda e qualquer poder de decisão neste assunto.
Segundo o filósofo Leonard Peikoff:
Ainda assim o aborto implica a morte de uma forma de vida em desenvolvimento, um potencial ser humano, e assim implica uma perda, e quando tomado por razões fora do necessário, confere responsabilidade a quem o decide, com que terão de ser lidados intimamente.
Recursos adicionais: