A discussão destes temas, do sexo e do género, é potencialmente exigente a nível emocional, ideológico e religioso e pode nos perturbar pela nossa sensibilidade e relação pessoal com os assuntos. Mas é também uma experiência com que nos deparamos inevitavelmente no quotidiano, porque são temáticas populares e importantes na vida social, e assim devemos não fugir à sua discussão, mas procurar lidar com o tema, da nossa forma.
Dito isto, as ideias expressas neste meu texto correspondem à minha interpretação da realidade combinada com a minha reflexão e a minha imaginação. Pode parecer que estou certo sobre o tema, mas na realidade apenas me esforço por compreendê-lo, e mais provavelmente estou errado com toda a profundidade da existência que me escapa. Que nos escapa a todos.
No entanto, se quiseres ver o que eu penso sobre o tema do sexo e do género, clica em:
A discussão dos temas do sexo e do género, como muitos outros, podem ser simplificados pela percepção objetiva da realidade.
Estes, e temas como estes, no entanto geram paixões com origem na psicologia e dinâmica dos indivíduos e dos grupos, que procuram de uma forma mais ou menos consciente ofuscar a realidade e deturpá-la de acordo com a sua ideologia e interesses.
O ser humano é um mamífero cuja população se divide naturalmente em dois grupos determinados por características sexuais diferentes: sexo masculino e sexo feminino. Existindo diferenças físicas - para lá das sexuais, como musculatura - e psicológicas associadas aos sexos. A reprodução natural da espécie exige a interação entre dois indivíduos de sexos diferentes, assumindo papéis diferentes em relação à reprodução.
Assim sendo não existe um sexo forte e um sexo fraco. Não sendo a força física ou a dimensão do cromossoma X em relação ao cromossoma Y que determina o melhor dos sexos. A existência dos sexos masculino e feminino, em mamíferos, é complementar.
Também é um facto que a homossexualidade é um comportamento menos comum que a heterossexualidade no reino animal, mas ainda assim documentada em múltiplas espécies de animais, entre elas o ser humano.
E vivemos numa época da história da humanidade que nos permite reprodução sem sexo e com manipulação genética, sem intervenção masculina, e que promete viabilizar também fazê-la sem qualquer intervenção feminina, criando a possibilidade de uma forma de viver mais livre, mais autêntica e menos dogmática.
Ainda assim a raça humana sobreviveu desde a sua concepção até aos dias de hoje suportada pelas relações heterossexuais. E a incidência da homossexualidade no reino animal é significativamente menor que a heterossexualidade.
Desta forma é errado assumir uma igual validade, em geral, na escolha entre heterossexualidade e homossexualidade. Não são escolhas de vida verdadeiramente comparáveis a nível antropológico, e a ilusão de igualdade assenta no conforto tecnológico que a época de progresso que vivemos como civilização nos permite, essencialmente degradando a importância da sexualidade para o nível de estilo de vida.
E a divisão entre sexo masculino e feminino e as particularidades características de cada um dos sexos levou mais ou menos naturalmente a uma divisão dos papéis sociais. Sendo debatível o que é próprio do homem e da mulher, e o que foram condicionados a assumir como papéis e inclinações por forças sociais ao longo dos tempos. No entanto é inegável a existência de esforços de dominação masculina sobre a sociedade e sobre as mulheres, o chamado "patriarcado", assim como uma procura de subversão das mulheres desta realidade.
Apesar disto, a procura da transformação da natureza humana de acordo com anseios e caprichos tem consequências sérias, que devem ser tidas em conta e estudadas. A realidade é a que é por razões que a condicionam a ser o que é.
Mas isto não significa que essa liberdade de escolha, em termos sexuais ou outra, deva ou sequer possa ser retirada aos seres humanos. Cada pessoa deve ter o direito a viver como quer, e a acreditar no que quer, no seu espaço privado, desde que não interfira negativamente com o igual direito dos outros. E socialmente devemos procurar estabelecer e honrar um contrato social funcional, respeitando, ou pelo menos procurando tolerar, e trabalhando com outros seres humanos para fins comuns, de forma a haver uma sociedade mais igual e justa entre seres humanos diferentes.
Nestes temas como em outros, deve também haver um cuidado dos cidadãos e do Estado para não se legislar em excesso sobre a vida dos cidadãos, caindo no ridículo e retirando liberdade às populações, engaiolando-as desnecessariamente, as oprimindo.
Também é errado, na minha opinião, estar a procurar propagandear ideologia de género a crianças sem maturidade suficiente para compreender o tema, procurando de uma forma precoce formatar a sua perspectiva sobre a sexualidade e sobre o género. A educação sobre este tema, assim como todos os outros, deve ser no sentido de informar e orientar os seres humanos na exploração individual do seu potencial e de fomentar o respeito mútuo. Não deve ser uma ferramenta para programação social.
Por problemas emocionais, psicológicos ou a procura de benefício não devemos procurar propagandear mentiras sobre estas questões ou outras, deturpando a visão coletiva sobre os temas e tentando deformar seres humanos.
É importante compreender e informar descartando preconceitos inúteis ou tóxicos sobre sexo ou género, ou qualquer outro tema, respeitando a verdade.
Não devemos procurar negar a realidade, como fazem referência os Monty Python num sketch, concluindo com:
A discussão destes temas, do sexo e do género, é potencialmente exigente a nível emocional, ideológico e religioso e pode nos perturbar pela nossa sensibilidade e relação pessoal com os assuntos. Mas é também uma experiência com que nos deparamos inevitavelmente no quotidiano, porque são temáticas populares e importantes na vida social, e assim devemos não fugir à sua discussão, mas procurar lidar com o tema, da nossa forma.
Dito isto, as ideias expressas neste meu texto correspondem à minha interpretação da realidade combinada com a minha reflexão e a minha imaginação. Pode parecer que estou certo sobre o tema, mas na realidade apenas me esforço por compreendê-lo, e mais provavelmente estou errado com toda a profundidade da existência que me escapa. Que nos escapa a todos.
No entanto, se quiseres ver o que eu penso sobre o tema do sexo e do género, clica em:
A discussão dos temas do sexo e do género, como muitos outros, podem ser simplificados pela percepção objetiva da realidade.
Estes, e temas como estes, no entanto geram paixões com origem na psicologia e dinâmica dos indivíduos e dos grupos, que procuram de uma forma mais ou menos consciente ofuscar a realidade e deturpá-la de acordo com a sua ideologia e interesses.
O ser humano é um mamífero cuja população se divide naturalmente em dois grupos determinados por características sexuais diferentes: sexo masculino e sexo feminino. Existindo diferenças físicas - para lá das sexuais, como musculatura - e psicológicas associadas aos sexos. A reprodução natural da espécie exige a interação entre dois indivíduos de sexos diferentes, assumindo papéis diferentes em relação à reprodução.
Assim sendo não existe um sexo forte e um sexo fraco. Não sendo a força física ou a dimensão do cromossoma X em relação ao cromossoma Y que determina o melhor dos sexos. A existência dos sexos masculino e feminino, em mamíferos, é complementar.
Também é um facto que a homossexualidade é um comportamento menos comum que a heterossexualidade no reino animal, mas ainda assim documentada em múltiplas espécies de animais, entre elas o ser humano.
E vivemos numa época da história da humanidade que nos permite reprodução sem sexo e com manipulação genética, sem intervenção masculina, e que promete viabilizar também fazê-la sem qualquer intervenção feminina, criando a possibilidade de uma forma de viver mais livre, mais autêntica e menos dogmática.
Ainda assim a raça humana sobreviveu desde a sua concepção até aos dias de hoje suportada pelas relações heterossexuais. E a incidência da homossexualidade no reino animal é significativamente menor que a heterossexualidade.
Desta forma é errado assumir uma igual validade, em geral, na escolha entre heterossexualidade e homossexualidade. Não são escolhas de vida verdadeiramente comparáveis a nível antropológico, e a ilusão de igualdade assenta no conforto tecnológico que a época de progresso que vivemos como civilização nos permite, essencialmente degradando a importância da sexualidade para o nível de estilo de vida.
E a divisão entre sexo masculino e feminino e as particularidades características de cada um dos sexos levou mais ou menos naturalmente a uma divisão dos papéis sociais. Sendo debatível o que é próprio do homem e da mulher, e o que foram condicionados a assumir como papéis e inclinações por forças sociais ao longo dos tempos. No entanto é inegável a existência de esforços de dominação masculina sobre a sociedade e sobre as mulheres, o chamado "patriarcado", assim como uma procura de subversão das mulheres desta realidade.
Apesar disto, a procura da transformação da natureza humana de acordo com anseios e caprichos tem consequências sérias, que devem ser tidas em conta e estudadas. A realidade é a que é por razões que a condicionam a ser o que é.
Mas isto não significa que essa liberdade de escolha, em termos sexuais ou outra, deva ou sequer possa ser retirada aos seres humanos. Cada pessoa deve ter o direito a viver como quer, e a acreditar no que quer, no seu espaço privado, desde que não interfira negativamente com o igual direito dos outros. E socialmente devemos procurar estabelecer e honrar um contrato social funcional, respeitando, ou pelo menos procurando tolerar, e trabalhando com outros seres humanos para fins comuns, de forma a haver uma sociedade mais igual e justa entre seres humanos diferentes.
Nestes temas como em outros, deve também haver um cuidado dos cidadãos e do Estado para não se legislar em excesso sobre a vida dos cidadãos, caindo no ridículo e retirando liberdade às populações, engaiolando-as desnecessariamente, as oprimindo.
Também é errado, na minha opinião, estar a procurar propagandear ideologia de género a crianças sem maturidade suficiente para compreender o tema, procurando de uma forma precoce formatar a sua perspectiva sobre a sexualidade e sobre o género. A educação sobre este tema, assim como todos os outros, deve ser no sentido de informar e orientar os seres humanos na exploração individual do seu potencial e de fomentar o respeito mútuo. Não deve ser uma ferramenta para programação social.
Por problemas emocionais, psicológicos ou a procura de benefício não devemos procurar propagandear mentiras sobre estas questões ou outras, deturpando a visão coletiva sobre os temas e tentando deformar seres humanos.
É importante compreender e informar descartando preconceitos inúteis ou tóxicos sobre sexo ou género, ou qualquer outro tema, respeitando a verdade.
Não devemos procurar negar a realidade, como fazem referência os Monty Python num sketch, concluindo com: